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Se andarmos nas trevas

“Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” (1 João 1:6)

Reflito, ao ler o primeiro capítulo da primeira carta de João, sobre a distinção que o apóstolo faz entre “andar nas trevas”, no versículo 6, e “pecar”, nos versículos posteriores.

Concluo que faz todo sentido diferenciarmos as duas coisas. Andar nas trevas significa que a pessoa já não se importa mais, e nem tenta andar na luz. Já se entregou ao poder viciante do pecado.

Uma pessoa que peca, não necessariamente anda nas trevas. Pode ter sido algo pontual, uma falha ou desvio de rota que a pessoa teve.

Não estou aqui tentando minimizar o impacto ou dizer que devemos aceitar o pecado. Pelo contrário, o pecado é extremamente prejudicial e nos afasta de Deus.

Some a isso o fato de que o início da caminhada de uma pessoa que “anda nas trevas” é o pecado. Por isso temos que ser muito claros com o pecado: não podemos aceitá-lo em nossas vidas.

A minha reflexão de hoje é para que você entenda que, apesar de existirem diferenças entre andar nas trevas e pecar, o pecado é o início de um processo  de distanciamento entre nós e Deus.

Sendo assim, é importante que você avalie qual tem sido a sua atitude diante do pecado. Você o ignora e permite que ele te domine? Ou você trata com ele da maneira correta?

Aceitar o pecado, aceitar um desvio de caráter, é aceitar a morte de sua vida espiritual.

Que esta reflexão seja apenas pessoal, não a use para julgar outras pessoas. Lei para dentro, graça para fora.

Paz.


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