“Filho meu, guarda as minhas palavras e conserva dentro de ti os meus mandamentos.” (Provérbios 7:1)
Sou pai de duas crianças, quero o melhor para os dois, sempre. Oro, luto e trabalho para que eles cresçam como servos de Deus, longe de algumas dificuldades e evitando problemas que podem ser evitados.
Porém, não sou eles.
Algumas vezes os aconselho a fazer, ou não fazer, algo, e eles não seguem minha orientação. Na maior parte dos casos eu lhes explico que a decisão final é deles, e eu não vou interferir, apesar de saber qual é o melhor caminho.
Não sei se faço da melhor forma, mas estou fazendo da mesma maneira que Deus faz comigo. Ele não me impede de fazer as minhas burrices, mas Ele, gentilmente, tenta me livrar delas.
É engraçado pensar que, da mesma maneira que me relaciono com meus filhos neste aspecto, foi do meu pai e da minha mãe comigo. Muitas vezes eles me aconselharam e me disseram qual caminho seguir, porém eu, do alto de meus 15 anos de sabedoria eterna e inigualável experiência, resolvi seguir meus próprios caminhos.
Obviamente estas decisões me levaram a problemas.
É triste que, tantas vezes, este seja o nosso relacionamento com Deus. Ele sabe, com a mais absoluta certeza, qual o melhor caminho para eu seguir. Ele já me instruiu em Sua palavra, fala comigo diariamente, me protege e, mesmo assim, resolvo pegar meu próprio caminho.
Não sei pra você, mas para mim isso parece ser um pouco de burrice.
Se já sei que Ele tem o melhor caminho para mim, por qual motivo ainda vou contra isso?
Se você está na mesma situação que eu, que Deus tenha misericórdia de nós e nos ensine, com seu infinito amor, a permanecermos em Seus caminhos, que são perfeitos.
Paz.
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