Jesus, você e o mendigo

[mks_dropcap style=”rounded” size=”52″ bg_color=”#dd3333″ txt_color=”#ffffff”]E[/mks_dropcap]u moro em uma grande cidade e, como toda grande cidade brasileira, sempre existem muitos pedintes nos principais semáforos. Vejo muitas pessoas não abrirem os vidros dos carros por medo e outros tantos para não ter que fazer doações para essas pessoas.

Em nossa cabeça criamos uma série de justificativas para não dar dinheiro aos outros: dizemos que estas pessoas poderiam estar trabalhando, que vão usar o dinheiro para comprar drogas, para se embriagarem, ou simplesmente não acreditamos que elas realmente precisem. Não estou julgando ninguém, eu mesmo já fiz isso várias vezes.

Quando criamos essa justificativa em nossa mente, muitos chegam até mesmo a mentir, dizendo não ter dinheiro para dar. Se resolvemos dar algum dinheiro, procuramos a moeda de menor valor que estiver disponível.

No ato de doar, nas vezes que decidimos fazê-lo, temos todo um cuidado para não encostar nessas pessoas. É como se elas tivessem alguma doença contagiosa, que nos mataria em segundo, num processo inesquecível de dor e sofrimento.

Quando Jesus, durante o seu principal sermão falou sobre o assunto, foi sucinto e direto:

“Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5:42)

Porém, muito mais do que ensinar sobre o assunto, a vida dEle foi um exemplo disso. Ele não se importou em estar com prostitutas, pecadores diversos e pessoas doentes. Pelo contrário, muitas vezes parece que Ele preferia estar nesses lugares, para poder realizar mais curas, aliviar a dor do próximo ou simplesmente amá-los.

Sendo assim, a reflexão que quero deixar para nós hoje, é a seguinte: se não quisermos nos envolver muito profundamente com pecadores, doentes e pessoas necessitadas, pelo menos vamos dar a quem nos pedir. Parece um bom começo.

Paz.

❗ Você sabia? ❗


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