O destino do qual fugimos

“Perguntaram os filisteus: Quem fez isto? Responderam: Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a mulher e a deu a seu companheiro. Então, subiram os filisteus e queimaram a ela e o seu pai.” (juízes 15:6)

Um triste fim teve esta esposa de Sansão. Apenas para recapitular: Sansão escolhe uma mulher do povo inimigo para se casar. Durante a festa de casamento, propõe aos amigos dela um enigma e diz que se eles adivinharem, ganhariam um prêmio. Porém se, em sete dias, não adivinhassem, ele ganharia o mesmo.

Então, vendo que não adivinhariam o enigma de Sansão, ameaçam sua esposa dizendo que se ela não os contasse a revelação do segredo de seu marido, eles a matariam e matariam a seu pai, queimando-os.

Ela usa suas artimanhas, consegue a resposta e conta aos seus amigos, que ganham a “aposta” com Sansão.

Uma série de coisas acontecem e, pouco tempo depois, seus conterrâneos, os mesmos que a ameaçaram antes, a matam queimada, juntamente com seu pai. Ou seja, ela alcançou o mesmo destino do qual fugiu, o que me lembra das maravilhosas palavras do mestre Oogway: “As vezes encontramos o nosso destino pelo caminho que tomamos para evita-lo”.

O que acontece aqui é que ela quis evitar o mal fazendo o mal, traindo a confiança de seu marido. É inútil tentarmos evitar o mal com o mal.

Trazendo isso de uma maneira mais prática, não é sonegando seu imposto que você fará a distribuição de renda ser mais bem trabalhada no Brasil. Não é transgredindo uma lei que você fará o mundo ser mais justo. Não é falando mal do seu chefe para os outros que você fará ele ser uma pessoa melhor para você.

Pagar o mal com o mal não vai gerar bondade. Temos que pingar gotas de bondade no balde do mal até que ela faça com que todo o mal seja jogado para fora. Não é um processo rápido, não é fácil, é quase utópico, eu sei, mas é possível. Bem mais possível do que transformar o mal em bem fazendo o mal.

Paz..

❗ Você sabia? ❗


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